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AVC mata mais de 85 mil pessoas

Números são de 2024 e colocam o problema como a 2ª principal causa de morte no Brasil; neurologista da Santa Casa de São José dos Campos alerta para reconhecimento precoce e prevenção

AVC: um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública. Segundo dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, a doença causou 75.699 mortes em 2019, número que subiu para 87.856 em 2022, caiu para 85.112 em 2023 e voltou a subir em 2024, com 85.442 óbitos. Esses índices colocam o AVC como a segunda principal causa de morte no país, atrás apenas das doenças cardiovasculares.

Outubro marca o Dia Mundial de Prevenção ao AVC (29/10). A data reforça a importância da prevenção e, principalmente, a disseminação de informações sobre os sinais de alerta, que podem salvar vidas. 

AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico: entenda as diferenças

A neurologista da Santa Casa de São José dos Campos, Amanda Selvátici dos Santos Dias, explica que o AVC pode se manifestar de duas formas principais. A primeira é o isquêmico, que é o mais frequente, acontece quando um coágulo impede a passagem de sangue em uma artéria cerebral. E o hemorrágico, que ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo dentro do cérebro, causa sangramento. Apesar das diferenças, em ambos os casos o atendimento imediato é determinante para reduzir sequelas e salvar vidas.

No entanto, grande parte dos episódios poderia ser evitada. Estima-se que mais de 80% dos casos sejam preveníveis com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico adequado. “Controlar a pressão arterial, os níveis de colesterol e o diabetes, praticar atividade física, manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são medidas que fazem enorme diferença”, orienta a especialista.

Outro ponto essencial é o reconhecimento precoce dos sintomas de alerta, que costumam surgir de forma súbita. Fraqueza ou dormência em um lado do corpo, alterações na fala, perda de visão, tontura, desequilíbrio ou dor de cabeça intensa e inesperada devem ser considerados sinais de emergência. “Cada minuto conta. Em muitos casos, há uma janela de apenas algumas horas para iniciar o tratamento adequado. Em casos de AVC isquêmico, por exemplo, o uso de medicações trombolíticas só é eficaz e seguro nas primeiras horas do início dos sintomas. Cada minuto conta para preservar o cérebro, a funcionalidade e a qualidade de vida do paciente, portanto quanto mais rápido, maiores são as chances de recuperação”, reforça a Dra. Amanda.

Crédito da foto: Divulgação/Freepik

Sobre a Santa Casa de São José dos Campos

Com 126 anos de história, a Santa Casa de São José dos Campos é um complexo hospitalar de referência na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que alia inovação e tradição no cuidado à saúde. Além disso, foi a primeira Santa Casa do Brasil a obter certificado ONA (Organização Nacional de Acreditação). Mais recentemente, a instituição recentemente conquistou a certificação por distinção tripla pelo IQG (Instituto Qualisa de Gestão) nas áreas de Enfermagem, Gestão para Integridade e Serviços de Terapia Intensiva, além da recertificação ONA nível 3.

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