De acordo com a Dra. Natália Reis Fraga, infectologista da Santa Casa de São José dos Campos, ainda não há vacina contra a malária disponível no Brasil. Apesar disso, há outras formas de prevenção que devem ser adotadas para prevenir a doença, que é potencialmente grave se não tratada logo no início.

O que é
A malária é uma doença infecciosa, causada pelo parasita Plasmodium, transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles, conhecido como mosquito-prego. O inseto se contamina ao picar uma pessoa já infectada, tornando-se capaz de transmitir a doença para outras pessoas.
A malária também pode ser adquirida via transfusão de sangue contaminado, através da placenta para o feto ou por meio de seringas infectadas.
No Brasil, a região amazônica é considerada área endêmica para malária no país.
Sintomas
Em média 15 dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dores de cabeça, dores nos músculos e fraqueza. Nas formas graves, a doença pode causar coloração amarelada na pele, mucosas e olhos, além de hemorragias, hipotensão e coma.
Tratamento
O tratamento, que deve ser iniciado o mais rápido possível após o diagnóstico, baseia-se no uso de medicamentos específicos que atuam com o objetivo principal de interromper o ciclo do parasita.
Prevenção
- Proteger áreas expostas da pele com repelente, especialmente durante as horas de maior atividade dos mosquitos (amanhecer e entardecer);
- Dormir sob mosquiteiro tratado com inseticida;
- Eliminar possíveis criadouros do mosquito Anopheles que, assim como a espécie transmissora da dengue (Aedes aegypti), depositam seus ovos em recipientes com água parada.
Em caso de suspeita da doença, procure um médico o mais breve possível.
Agende sua consulta pelo telefone (12) 3876-1999, aplicativo Santa Casa SJC ou www.santacasasjc.com.br
Atendimento a diversos convênios e particular.
Conteúdo por Dra. Natália Reis Fraga
Médica Infectologista da Santa Casa de São José dos Campos